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Nesta sexta, 12 de setembro, a Procuradoria-Geral de Justiça do Espírito Santo foi palco do Seminário “Método APAC e Justiça Restaurativa: complementariedades e desafios”, um encontro que reuniu autoridades do sistema de Justiça, representantes da sociedade civil e especialistas para debater alternativas mais humanas e eficazes ao sistema prisional tradicional.
O evento, realizado ao longo de todo o dia teve como principal objetivo difundir o Método APAC, reconhecido internacionalmente por sua proposta de recuperação de pessoas privadas de liberdade, e aproximá-lo das práticas de Justiça Restaurativa, numa perspectiva de complementariedade e fortalecimento de políticas públicas inovadoras.
A abertura contou com a participação de nomes de destaque, como o Procurador-Geral de Justiça do Espírito Santo, Dr. Francisco Martinez Berdeal; o Procurador de Justiça, Dr. Cezar Augusto Ramaldes; o Procurador de Justiça, Dr. Emmanuel Arcanjo de Souza Gagno; o Desembargador (Decano do TJES), Dr. Pedro Vals Feu Rosa, a Juíza de Execução Penal de Cachoeiro, Dra. Rosalva Nogueira; o Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, Jaime de Cassio Miranda; o Secretário de Justiça do Estado, Rafael Pacheco Salarolli; o Defensor Público-geral, Vinicius Chaves de Araújo; a Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo, Érica Ferreira Neves; e o Diretor do Centro Internacional de Estudos do Método APAC, Valdeci Antônio Ferreira. O momento inicial foi marcado também por uma apresentação musical conduzida por recuperandos da APAC de Cachoeiro de Itapemirim, que emocionou os presentes e simbolizou o potencial de transformação social da metodologia.
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Ao longo da programação, especialistas aprofundaram temas centrais para o futuro da execução penal no Brasil. Entre os destaques esteve a palestra de Valdeci Antônio Ferreira, que apresentou a origem, a evolução e os desafios do Método APAC, apontando os resultados já alcançados e as perspectivas de expansão da proposta. Em seguida, Jaime de Cassio Miranda abordou a inserção da metodologia nas diretrizes do Plano Pena Justa do Conselho Nacional de Justiça e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, reforçando que a experiência capixaba pode se consolidar como referência nacional. A mesa foi coordenada pelo procurador de Justiça Emmanuel Arcanjo de Souza Gagno, que ressaltou a importância da integração entre Judiciário, Ministério Público, Defensoria e sociedade civil para consolidar mudanças estruturais.
Mais do que um espaço de reflexão, o seminário foi um passo concreto rumo à expansão das APACs no Espírito Santo, em sintonia com o compromisso do Estado de promover um sistema de justiça mais humano, restaurativo e eficiente. Ao abrir as portas para o diálogo e o fortalecimento de parcerias institucionais, o evento sinalizou que o método, baseado em disciplina, confiança e valorização da pessoa humana, deve ganhar cada vez mais espaço no território capixaba, contribuindo para a redução da reincidência criminal e para a construção de uma sociedade mais justa e segura.













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