A recém-criada Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Foz do Iguaçu será a primeira do Estado do Paraná dedicada ao atendimento de mulheres presas. O novo modelo de gestão da execução penal em implantação privilegia a recuperação do preso, pela educação e trabalho, num ambiente sem agentes de carceragem.
A falta de tratamento penal adequado para presas é histórica. “A Apac de Foz terá seus trabalhos voltados às mulheres que têm direito à progressão para o regime semiaberto, possibilitando que tenham tratamento mais humano”, afirma a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes. Futuramente, a instituição poderá atender homens presos do regime semiaberto.
A Apac de Foz foi instalada no dia 4 e atenderá as internas do Centro de Reintegração Social Feminino, anexo à Cadeia Pública Laudemir Neves. Esta é a quinta unidade instalada no Estado. As APACs começaram por Barracão, cujo convênio foi assinado pelo governador Beto Richa no fim do mês passado. O apoio à criação das associações faz parte dos esforços do governo para reduzir o déficit de vagas no sistema prisional e humanizar a execução penal.
Os trabalhos da assembleia de criação da APAC de Foz foram comandados pela presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal de Foz do Iguaçu, Luciane Ferreira. A composição da diretoria contemplou diversos segmentos da sociedade civil organizada local. Fizeram parte da mesa, o diretor do Departamento de Execução Penal – Depen, Mauricio Kuehne, a juíza da Vara de Execuções Penais da Comarca de Foz do Iguaçu, Juliana Zanin, atual titular daquela Vara de Execuções. e a promotora pública Alessandra Sandri Klock Passo.










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